Trinta filmes favoritos (Dossiê Rivette)
Em maio de 1982, na edição de número 254-255, a Revista Positif, em comemoração aos seus trinta anos, pediu uma lista de trinta filmes favoritos a vinte e dois cineastas. Eis a lista enviada por Jacques Rivette, seguida de seu comentário:
Por ordem cronológica:
A Carruagem de Ouro (1952), de Jean Renoir
A Vida de Oharu (1952), de Kenji Mizoguchi
O Prazer (1952), de Max Ophüls
Viagem à Itália (1954), de Roberto Rossellini
Johnny Guitar (1954), de Nicholas Ray
O Tesouro de Barba Rubra (1955), de Fritz Lang
Grilhões do Passado (1955), de Orson Welles
Rastros de Ódio (1956), de John Ford
Noites Brancas (1957), de Luchino Visctonti
Um Corpo que Cai (1958), de Alfred Hitchcock
O Anjo Exterminador (1962), de Luis Buñuel
O Processo de Joana D’Arc (1962), de Robert Bresson
Pour La Suite du Monde (1963), de Pierre Perrault
O necem jinem (1963), de Vera Chytilová
Gertrud (1964), de Carl Theodor Dreyer
Walkover (1965), de Jerzy Skolimowski
Playtime – Tempo de Diversão (1967), de Jacques Tati
Faces (1968), de John Cassavetes
Partner (1968), de Bernardo Bertolucci
The Edge (1968), de Robert Kramer
A Cor da Romã (1969), de Sergei Paradjanov
La Région Centrale (1971), de Michael Snow
A Morte de Maria Malibran (1972), de Werner Schroeter
Solaris (1972), de Andrei Tarkovsky
Um Perigoso Adeus (1973), de Robert Altman
Saló ou Os 120 Dias de Sodoma (1975), de Pier Paolo Pasolini
Central Bazaar (1976), de Stephen Dwoskin
Le Passe-Montagne (1978), de Jean-François Stévenin
Alemanha, Mãe Pálida (1980), de Helma Sanders-Brahms
Francisca (1981), de Manoel de Oliveira
L’Homme Atlantique (1981), de Marguerite Duras
Sim, são trinta e um filmes: há um filme a mais. Suponho, porém, que para mais de um leitor, há nessa lista pelo menos um filme que “não é cinema”. Espero que não seja o caso para todos.
(Positif nº 254-255, maio de 1982, p. 28. Traduzido do francês por Guilherme Savioli)
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